segunda-feira, 19 de outubro de 2015

domingo, 18 de outubro de 2015

As privatizações em Portugal

Saudações a todos,

A bem da clarividência, da racionalidade e da honestidade intelectual aqui vos convido a escutar esta conferência sobre a economia e a finança nacional:

http://aventar.eu/2015/06/08/a-mariana-mortagua-tem/


Cumprientos,

quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Brincar às Democracias

O triste espectáculo a que se vem assistindo desde o último dia 4 de outubro é qualquer coisa de assustador.

  • Assustador porque o Presidente da República recebe um líder partidário por semana: como é possível Cavaco Silva se ter colocado completamente à margem e não ter ouvido logo todos os partidos no dia seguinte ao escrutínio?;
  • Assustador porque quem ganhou as eleições pode não formar governo, o que, a confirmar-se constitui uma autêntica subversão dos resultados eleitorais;
  • Assustador porque o BE e a CDU se mostram repentinamente próximos do PS, o que indicia que não irão ser fiéis aos eleitores que em si votaram ou, alternativamente, porão em marcha um programa que 82% dos eleitores portugueses não sufragaram;
  • Assustador porque o PS quer que todos acreditem que está mais próximo do BE e CDU que do PSD e CDS, o que, a ser verdade, é contrário ao seu programa eleitoral, e a ser mentira, é isso mesmo, mentira;
  • Assustador porque não pode haver eleições antes do final da primavera;
  • Assustador porque os juros da dívida pública já começaram a subir, e não, não é com medo de um governo de esquerda, mas é pelo protelar desta situação indefinida.

Goste-se ou não, está absolutamente claro que quem decidirá o futuro do país será o líder do partido que teve a mais estrondosa derrota nas passadas eleições. Parece-me igualmente evidente que António Costa tem os seus dias contados, quer apoie a coligação, quer forme governo,  maioritário ou não, sem ter ganhado eleições. O seu fim está à vista, o desastre eleitoral do PS nas próximas eleições afigura-se como provável, mas aquilo que importa é o país, e esse, não deve estar sujeito a esta espera angustiante, estas negociações inconsequentes, estas reuniões à porta fechada, este diz que disse.

Que a democracia funcione e que tenhamos um governo a governar ainda este mês, seja ele qual for. Chega de circo, de manobras e de pretensas negociações ao ralenti.

Atenção ao Português - à, á ou há?

Vamos hoje falar de um dos erros tristemente mais comuns na língua portuguesa, que consiste na utilização errónea de "á" (acento agudo), "à" (acento grave) e "há".

"á":
Esta palavra não existe em língua portuguesa, mas é provavelmente a mais utilizada de todas as palavras que não existem.

"à":
Consiste na contração da preposição "a" com o artigo definido feminino singular "a". Utilizamos "à" quando usamos expressões que se referem ao lugar, exemplos:

  • Vou à padaria e volto já;
  • Todos os adeptos foram à Assembleia Geral do clube;

ou, quando se refere o complemento indireto ou um complemento nominal, exemplos:

  • Eu disse à professora a resposta certa;
  • Eu chegarei lá à hora marcada.


"":
Forma conjugada na 3ª pessoa do singular do presente do indicativo, exemplos:

  • Há caracóis;
  • Há mais de mil pessoas a manifestar-se;


, ou, quando se utilizam expressões referentes ao passado, como sinónimo de tem ou faz, exemplos:

  • Há vinte minutos que te espero;
  • Sou engenheiro há quinze anos.


Saudações lusófonas!

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Atenção ao Português - interviu ou interveio?

Trago-vos hoje um dos erros mais comuns no português falado. Deve dizer-se:

«Ele interviu na discussão» OU «Ele interveio na discussão»?

Apesar de se ouvir com frequência «interviu», esta está errada. «Intervir» tem a sua origem no verbo «vir» e não no verbo «ver». Por esta razão, deve dizer-se «veio» e não «viu». De igual modo, «interveio» está correto e «interviu» errado.