- os impostos diminuem e a colecta fiscal aumenta;
- os rendimentos são repostos e o deficit orçamental diminui;
- os horários dos funcionários públicos diminuem para 35h e a despesa não aumenta;
- são repostos quatro feriados sem qualquer impacto orçamental ou na produção nacional;
- aumenta-se a incerteza substituindo-se impostos diretos por impostos indiretos e não há excessivos riscos orçamentais;
- aumentam-se as importações e as exportações diminuem, mas a balança comercial não é algo importante;
- a economia arrefece e o país cresce mais;
- o otimismo no discurso devolve confiança à economia;
- o governo satisfaz a extrema-esquerda, mantendo-se alinhado com os compromissos Europeus e ainda pretende acordos de regime com o centro-direita parlamentar;
- reverte-se a privatização da TAP sem a reverter, e a confusão é tão grande que já ninguém sabe se a empresa é pública ou privada;
- os partidos que suportam parlamentarmente o governo recusam-se a tomar qualquer medida impopular, numa atitute patriótica e responsável que nos tornará todos mais felizes;
- o investimento privado retrai-se, mas a economia vai crescer mais;
- destroem-se mais postos de trabalho do que aqueles que são criados, mas o desemprego diminuirá;
- rasga-se o acordo entre PS e PSD+CDS sobre o IRC que pretendia conferir previsibilidade a investidores privados e não há problema;
- confia-se que as crises de Angola, Brasil e Venezuela e o arrefecimento de muitas outras economias não o afetará a economia, porque o consumo interno resolverá o problema.
quinta-feira, 26 de maio de 2016
Alice
No país das maravilhas:
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