domingo, 17 de janeiro de 2016

Pobreza e Manipulação Presidenciais

Os debates entre os 3 "principais" candidatos à Presidência da República foram paupérrimos. Mas gostaria que nos focássemos na palavra "principais" e não na palavra "paupérrimos", que infelizmente não é um apanágio particularmente novo da política nacional.

Quem define quem são os "principais" candidatos? E por que raio há candidatos que são, à partida, mais válidos, mais meritórios, mais capazes? O que é isto? Um porque é estrela de TV, outra porque presidiu ao 2º partido mais votado nas legislativas e ainda um outro, que, sem se saber bem o porquê, vou conjecturar que será devido ao apoio de 3 ex-presidentes da República - não obstante se referir a um tempo novo. 
E não me venham com a teoria de estarem à frente nas sondagens! Para os Portugueses poderem votar nos demais candidatos teriam de os conhecer. Estranho seria se estes 3 não estivessem à frente.

Nos telejornais, fala-se de primeiro de Marcelo, Nóvoa e Belém e depois de Edgar e Mariza, cada um com espaço próprio para logo a seguir se fazer uma única reportagem com os demais 5 candidatos, com o título "Demais Candidatos" ou "Outros Candidatos". Cada um tem direito a um minuto de filme sobre as suas ações de campanha, sempre focadas nos aspetos circenses das mesmas, mas passando apenas 1 a 2 frases proferidas pelos candidatos.

Nos debates, ocasiões particularmente importantes - ainda que pobres - os "principais" candidatos passam nos canais abertos, e os demais nos canais por cabo; os "principais" candidatos têm mais tempo de debate, e os demais têm menos tempo, já para não falar na disparidade de recursos. Parece a história dos 3 grandes do futebol, com muito mais adeptos, muito mais divulgação e muito mais recursos, é quase impossível as grandes vitórias, títulos e taças lhes fugirem.

É triste, desprestigiante para a República e para a Democracia e, se não o é já, esta autêntica vergonha deveria ser inconstitucional. Vamos acordar e fugir a esta manipulação, vamos informar-nos e votar em quem achamos melhor de entre TODOS os candidatos e não entre aqueles em que "os donos disto tudo" pretendem. Basta desta ignomínia!

Saudações democráticas.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

We are the World

Para começar 2016 com uma nota positiva e de esperança na humanidade, deixo-vos um tesouro muito conhecido e valioso da história musical.




No final das contas somos todos humanos e isso deve unir-nos acima de todas as diferenças! Feliz 2016.