- Colocam cartazes com frases de três palavras que tentam convencer uma população de que têm a melhor estratégia para a sua aldeia.
- Tiram uma fotografia com uma superstar-política para parecerem mais importantes e que têm influências suficientes para levar as suas pretenções o mais avante.
- Correm as ruas da sua aldeia em carros com megafones a emitir sons impercetíveis num claro desrespeito pela lei do ruido.
- Entregam panfletos nos quais não apresentam propostas fundamentadas e estratégias, mas sim os desejos de qualquer cidadão com dois dedos de testa.
- As supostas propostas são iguais para todos os partidos e os quais se resumem a: proteger os idosos (porque são a maioria da população neste momento), tapar os buracos da estrada, pintar as passadeiras entre outras ideias (talvez esteja a ser simpático utilizar a palavra “ideia”) que nem sequer deviam ser sugeridas porque fazem parte de qualquer autarca em funções.
Talvez uma nova maneira de fazer política esteja a chegar. Tem de chegar. Rui Moreira ganhou no Porto. Será diferente? Será desta a mudança? Logo se verá. Talvez ainda venha outra. Senão os votos nulos, brancos e abstenção vão continuar a bater recordes como aconteceu este ano.
Dinis Lopes
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