terça-feira, 2 de julho de 2013

Expectante

Saudações,

Com o intuito de tentar desmistificar algumas convicções demasiado enraizadas nas almas dos meus compatriotas, aqui me dirigo apenas com comentários.

Todo o esforço financeiro que os Portugueses têm feito nos últimos dois anos reflectiu-se única e exclusivamente nos bolsos gananciosos da banca privada nacional e dos credores.

A solução para os problemas financeiros de Portugal não passa por mais austeridade. Toda a gente já sabe (ainda que não queira reconhecer tal verdade) que a actual crise não se deve ao "peso" do Estado Social, mas sim à corrupta acumulação de riqueza em meia-dúzia de mãos. A resposta deve, pois, ser uma política de redestribuição da riqueza existente a nível nacional. Direi mesmo mais, esta mesma lógica deve ser exactamente aplicada a nível europeu, pois a realidade é perfeitamente extrapolável.

Quantos aos episódios dos dois últimos dias, apenas algumas palavras.
Esta sequência de acontecimentos vem apenas confirmar que vale SEMPRE a pena protestar, manifestar-se e lutar por uma DEMOCRACIA mais verdadeira e transparente, e pelos DIREITOS do POVO.
Esta sequência de acontecimentos vem confirmar que a opinião pública, a voz do POVO, é a voz última de uma NAÇÃO.

Vivemos tempos de mudança acelerada.
Não são tempos para tristezas, antes para estar alerta, pronto a agir.


Sempre expectante,

The Rover

3 comentários:

  1. Valerá sempre a pena protestar!? Veremos como está o desemprego, a economia e a dívida dentro de uma ano...

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  2. Estou interessado numa classe política que realmente me represente. Não existe ninguém (ninguém mesmo) que merece o mínimo de confiança da minha parte. A ânsia pelo poder é ridícula por todos os partidos. A política não deve ser feita por políticos que nunca trabalharam, nem sabem o que é este mundo cá fora, mas sim por pessoas que realmente sofreram na pele os problemas do dia a dia. Pessoas imparciais, independentes e responsáveis. Que colocam Portugal acima de tudo. Até lá, dou o meu melhor no que faço e discuto ideias e soluções para Portugal, aparte dos partidos existentes.

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  3. Então, vamos lá fazer um raciocínio...
    Visto que a nossa Democracia se baseia num simples sistema de voto, quando não nos sentimos representados, temos de esperar pelas próximas eleições para darmos a nossa opinião acerca de quem nos representa, enquanto Eles nos tiram tudo aquilo que ganhámos durante uma vida justa?

    ...

    Fico parva. Prefiro que se faça pressão. Que se grite na rua. Porque não há referendos, nem outra maneira de nos fazermos ouvir. Só assim as pessoas se apercebem que realmente, se calhar, as coisas estão mesmo mal. O "dizer mal" não serve só para contrariar. Serve para chamar a atenção. Serve para dizer a outros "olhem, eu estou descontente, quem se junta a mim, quem partilha da minha opinião?!"... E, pelos vistos, como têm visto pelo numero de pessoas que se manifestam, parece que há várias pessoas com a mesma opinião.

    Por isso, enquanto não formo um partido que realmente me representa, vou para a rua gritar com os meus iguais.

    Outra coisa: qual é a "birra" agora com os partidos?? Todos sabem que no Parlamento só podem existir partidos e não pessoas singulares... Se querem mudar, criem um partido novo.

    Mini Rover

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